Depois de conhecer o que é o álcool, de onde vem e como age no corpo, podemos compreender o alcoolismo, que é não apenas uma doença, mas vários problemas relacionados ao uso constante, excessivo e a longo prazo de bebidas alcoólicas.
Sendo o alcoolismo um conjunto de problemas que afetam as pessoas que bebem constantemente, não há um diagnóstico para ele, mas sim para seus sintomas, que depois serão relacionados com a bebida, alguns termos utilizados para caracterizar o consumo excessivo de álcool são:
Dependência: O ato de depender da bebida para ter momentos de prazer e felicidade, pode ser física ou psicológica, ou seja, pode gerar problemas no nosso corpo (como a tremedeira, insônia, náuseas, distúrbios sexuais e até dores pelo corpo) ou na nossa mente (em alucinações,ansiedade e na clássica depressão).
Abstinência: Quando uma pessoa é dependente do álcool, ficar sem ele é como tortura, para os dependentes, a abstinência é o período sem o consumo de álcool, que irá desencadear os problemas físicos ou psicológicos ditos anteriormente.
Abuso do álcool: Pessoas que não são necessariamente alcoólatras, mas frequentemente bebem demais e causam problemas a outros.
Um alcoólatra é dependente e tem crises de abstinência. A início todos dizem que podem parar quando quiser, por isso é difícil o diagnóstico do alcoolismo, a pessoa nega que depende da bebida e quando os sintomas começam a aparecer já é difícil escapar, por isso o mais importante é a pessoa reconhecer o estado de alcoólatra e ela própria lutar contra isso.
Etanóis
Blog criado como parte do trabalho de PTC de Química do professor Murilo da Escola Técnica Estadual Vasco Antonio Venchiarutti pelos alunos do 3ºD, com objetivo de apresentar em informações rápidas e de fácil entendimento os conceitos de álcool, seus usos, efeitos e problemas ou benefícios gerados na sociedade.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Origem do álcool
O álcool, que deve ser tão antigo quanto a própria humanidade, é consumido pelo homem desde sempre. De fato, a fermentação da fruta nunca foi um grande mistério, pelo que os primatas sempre conseguiram produzir leves intoxicações mediante este processo. Nas diferentes civilizações, o consumo do álcool começa a assumir particular saliência a partir da revolução neolítica, altura em que se inicia uma produção mais sistemática de matérias primas (cevada e frutas) e se verifica um avanço nas tecnologias de fermentação.
O hidromel (mistura fermentada de água e mel) e a cerveja são consumidos há milhares de anos. Um texto datado de 3000 anos antes de Cristo, que descreve os gastos de uma família asiática, faz já uma alusão clara a este consumo: “pão e cerveja para um dia”. De 2200 antes de Cristo foram encontradas peças que nos mostram que as mulheres em estado de aleitamento eram incentivadas a beber cerveja. Existem ainda registos que relatam que Hamurabi, um rei babilónico, amparava as pessoas que bebiam cerveja ou vinho de palma e dava ordens de execução aos taberneiros que adulterassem a qualidade das bebidas. Os antigos egípcios, que tinham destilarias há já cerca de seis mil anos, prestavam culto a Osíris como forma de agradecimento pela dádiva da cevada. Por sua vez, os gregos que transferiam esse mesmo culto para Dionísio, tinham por hábito oferecer bebidas alcoólicas a deuses e soldados, utilizando-as também como facilitadoras de relações interpessoais, nomeadamente nos symposia (banquetes com fins recreativos e para discussão de ideias filosóficas e políticas). Os romanos agradeciam a Baco a criação do “vinho divino” e ofereceram um forte contributo para a regulação da produção de vinho e a sua divulgação em toda a Europa. O vinho tornou-se num fenômeno universal, o qual é visível pela proliferação da taberna – local onde era mantida uma reserva de bebidas alcoólicas para serem consumidas nesse mesmo lugar e que assumia também um papel de relevo a nível das relações e atividades públicas.
O álcool desempenha também um papel importante a nível da religião. Na bíblia, por exemplo, existem inúmeras alusões ao vinho. No entanto, o recurso constante ao vinho em cerimónias religiosas não se encontra exclusivamente no Cristianismo, estando generalizado aos Aztecas, à religião familiar chinesa, ao hinduísmo, ao bantu e por aí fora. A excepção à regra encontra-se em religiões como o Islão, que restringem ou proíbem o seu consumo.
A destilação de bebidas deve-se aos árabes, também responsáveis pela introdução deste processo na Europa. No entanto, foram os cristãos mediterrânicos quem liderou o desenvolvimento industrial da produção partir do século XII. Só no século XIV é que esta tecnologia, já perfeitamente desenvolvida, tem implantação no resto da Europa.
Durante toda a Idade Média, o álcool esteve intimamente associado à saúde e bem-estar sendo conhecido pela designação de aqua vitae. Só em fins do século XVI é que adota a atual terminologia, a qual etimologicamente tem origem na palavra grega alkuhl que se refere ao espírito que se apodera de todo aquele que se atreve a abusar dos produtos fermentados.
O álcool torna-se num importante produto comercial aquando das trocas com as colônias, oferecendo largos lucros aos seus comerciantes, o que também é explicado pela natureza estável dos produtos destilados europeus (aguardente, rum, genebra em especial), os quais não sofrem deterioração com as distâncias a serem percorridas nem com o tempo. Progressivamente, estes produtos começam a substituir as produções locais de fermento, o que faz com que os destilados se convertam num dos primeiros mercados mundiais (século XVII).
A revolução industrial do século XIX abre caminho para uma ainda maior expansão do mercado dos destilados, contribuindo consequentemente para um aumento notável do seu consumo, o qual é acompanhado pelo aumento de problemas relacionados com estes produtos. É neste contexto que surgem as leis de proibição dos anos 20 nos Estados Unidos e as campanhas de prevenção, a partir dos anos 60, em países desenvolvidos.
Fonte: http://www.psicologia.pt/instrumentos/drogas/ver_ficha.php?cod=alcool
domingo, 28 de agosto de 2011
Por que ficamos bêbados?
Porque ingerimos bebidas alcoólicas.
Mas por que elas nos deixam embriagados?
Pois essas bebidas agem em nossos cérebros, o álcool atinge os neurônios em estágios, confundindo o modo como eles utilizam 3 componentes químicos: a serotonina, dopamina e o GABA.
Nos nossos neurônios existem os neurotransmissores, que ficam passando de um neurônio a outro todo momento carregando informações, essas 3 substâncias afetadas pelo álcool são neurotransmissoras.
A serotonina tem diversas funções, entre ela a liberação de alguns hormônios de excitação e alegria, que com o álcool agindo sobre ela é aumentado, já o GABA, quando afetado pelo álcool faz diminuir a ação do cérebro e o problema se encontra quando a dopamina é atingida, pois aí a coordenação motora é afetada.
Agindo sobre esses neurotransmissores, o álcool debilita nossas emoções e movimentos, a esse estado se dá o nome de embriaguez (quando uma pessoa está bêbada).
Mas por que elas nos deixam embriagados?
Pois essas bebidas agem em nossos cérebros, o álcool atinge os neurônios em estágios, confundindo o modo como eles utilizam 3 componentes químicos: a serotonina, dopamina e o GABA.
Nos nossos neurônios existem os neurotransmissores, que ficam passando de um neurônio a outro todo momento carregando informações, essas 3 substâncias afetadas pelo álcool são neurotransmissoras.
A serotonina tem diversas funções, entre ela a liberação de alguns hormônios de excitação e alegria, que com o álcool agindo sobre ela é aumentado, já o GABA, quando afetado pelo álcool faz diminuir a ação do cérebro e o problema se encontra quando a dopamina é atingida, pois aí a coordenação motora é afetada.
Agindo sobre esses neurotransmissores, o álcool debilita nossas emoções e movimentos, a esse estado se dá o nome de embriaguez (quando uma pessoa está bêbada).
Álcool etílico ou etanol
Como explicado no post anterior, o álcool contido nas bebidas é o etanol (álcool etílico).
Esse álcool pode ser produzido por dois métodos diferentes:
-Através da fermentação de frutas ou mistura de grãos
Por isso existem as chamadas bebidas fermentadas, seu álcool é obtido da fermentação de açucares. O álcool da cachaça vem da cana-de-açucar, o malte faz uísque, cevada é utilizada na produção de cerveja, assim como as uvas para fabricar o vinho.
-Destilação de frutas ou mistura de grãos fermentados
Esse álcool está presente nas bebidas destiladas, que contém uma maior porcentagem de teor alcoólico. Com o processo de destilação, é extraída de uma substância já fermentada seu álcool, bebidas mais "fortes" são geralmente destiladas, como a cachaça, vodca, gim, tequila, licor, rum, entre outras.
Esse álcool pode ser produzido por dois métodos diferentes:
-Através da fermentação de frutas ou mistura de grãos
Por isso existem as chamadas bebidas fermentadas, seu álcool é obtido da fermentação de açucares. O álcool da cachaça vem da cana-de-açucar, o malte faz uísque, cevada é utilizada na produção de cerveja, assim como as uvas para fabricar o vinho.
-Destilação de frutas ou mistura de grãos fermentados
Esse álcool está presente nas bebidas destiladas, que contém uma maior porcentagem de teor alcoólico. Com o processo de destilação, é extraída de uma substância já fermentada seu álcool, bebidas mais "fortes" são geralmente destiladas, como a cachaça, vodca, gim, tequila, licor, rum, entre outras.
O que é álcool?
Afinal, o que é o álcool? Uma bebida? Droga? Comida? Só isso mesmo?
Existem diferentes tipos de álcoois, cada um com finalidade e nome diferente. Para ser chamado de álcool a substância deve conter em sua estrutura molecular um grupo OH, ou seja, qualquer substância que possuir esse grupo é um álcool.
O mais conhecido é o álcool etílico (etanol) que será o principal assunto do blog, esse é o álcool encontrado nos vinhos, cervejas e bebidas destiladas.
São álcoois também, por exemplo, a glicerina (1,2,3-propanotriol) usada hoje em dia nos cosméticos, em pomadas, xaropes, e antigamente como combustível para lampiões. O metanol, usado na fabricação de tinturas, combustíveis especiais e plásticos. O propanol (isopropanol), usado na fabricação de acetona, sabão e soluções anti-sépticas .
Portanto não pense que só existe um tipo de álcool, aquele da bebida e do combustível, diversos produtos do nosso dia a dia contém álcool na sua estrutura molecular.
Existem diferentes tipos de álcoois, cada um com finalidade e nome diferente. Para ser chamado de álcool a substância deve conter em sua estrutura molecular um grupo OH, ou seja, qualquer substância que possuir esse grupo é um álcool.
O mais conhecido é o álcool etílico (etanol) que será o principal assunto do blog, esse é o álcool encontrado nos vinhos, cervejas e bebidas destiladas.
São álcoois também, por exemplo, a glicerina (1,2,3-propanotriol) usada hoje em dia nos cosméticos, em pomadas, xaropes, e antigamente como combustível para lampiões. O metanol, usado na fabricação de tinturas, combustíveis especiais e plásticos. O propanol (isopropanol), usado na fabricação de acetona, sabão e soluções anti-sépticas .
Portanto não pense que só existe um tipo de álcool, aquele da bebida e do combustível, diversos produtos do nosso dia a dia contém álcool na sua estrutura molecular.
Etanóis!
Esse blog é criado com objetivo de trazer informações úteis e interessantes sobre o álcool etílico (etanol) , onde ele está presente, seus efeitos, usos e muito mais, com uma linguagem rápida e fácil de entender.
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